quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Soneto Saudade das Rosas

Belos sonhos, belos dias
Belas mãos tão carinhosas
Passeavamos nos jardins
Meio ao aroma das rosas

Doces beijos tu me davas
Quanta ternura existia
Porque, amor, não voltamos
A viver aqueles dias?

Se hoje ainda somos nós
Se ainda existe o jardim
Por que choramos a sós?

Por que sofremos assim ?
Se sei que ainda me amas
E se tu és tudo pra mim...


(Sta Isabel do Ivaí, Pr. 1975)

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